A Jerusalém do Egeu
Mundialmente conhecida como uma ilha sagrada, porque é o lugar onde São João escreveu o Livro Da Apocalipse, Patmos é um destino ideal, para os amantes da Natureza graças a sua costa, seu penhasco e solo vulcânico.
Designado como “Terra Santa” pelo Parlamento Grego em 1981 bem como um Sitio de Herança pela UNESCO em 1999, Patmos tem sido usada como um lugar de exilio pelos Romanos, devido a sua morfologia íngreme. Foi também por isso que São João achou seguro refugiar-se na ilha, no primeiro século DC, exilado pelo Imperador Domiciano.
De acordo com a teoria prevalecente, O Livro da Apocalipse foi escrito em 95 DC, na Santa Gruta da Apocalipse, onde São João ouviu a voz de Deus falar para ele. Tornado num lugar de culto pelo Monge Christodoulos Latrinós durante o século 11, a gruta – na qual ainda se podem ver as marcas das impressões digitais de São João-, está ainda aberta aos Cristãos devotos.
O Santo Monastério da Apocalipse foi construída como um castelo em 1088 pelo monge Christodoulos Latrinós. Centro religioso e cultural desde o seu primeiro dia de uso foi necessários cinco séculos para que as suas atividades se espalhassem a volta da ilha- e não só da aldeia de Hóra (Chora), onde está localizada. As voltas deste monastério decorrem a Semana Santa e as celebrações da Pascoa, todos os anos. Edifícios de varias idades formam o Monastério, que contem 10 capelas e 99 células bem como a Biblioteca dos 890 códigos escritos a mão e 13,000 documentos acerca da historia do sitio.
Povoações
Na área de Hóra, pequenas casas brancas que brilham sobre o sol do Egeu convivem com mansões de dois pisos. Segue pelas estreitas ruas históricas, do monastério até Skala (o porto da ilha), e descobre restaurantes, cafés, lojas e confeitarias tradicionais. Mime-se com tortas de queijo, produtos lácteos locais, e massa de pão em forma de bolsinha com mel e nozes.
A maior povoação, bem como a capital e porto da ilha, é Skala onde se pode encontrar alojamento e tavernas de peixe fresco entre edifícios usados pelos Italianos durante a Ordem Italiana no Dodecanese (1912-1943). A 5 km de Skála tenha uma parada descontraída na aldeia de Grikos, e desfrute duma bebida fresca a beira mar, ou até nade na praia com o mesmo nome.
Para os banhistas a procura de sol:
A praia de Kámpos com suas facilidades para desportos aquáticos e maravilhosas tavernas de peixe é a mais cosmopolita de todas, enquanto que em Psili Ammos (significa literalmente “Areia Fina”) poderá oferecer lhe uma experiência única, já que é somente acessível de barco. Para aguas frescas e não muito salgadas, a praia de Váya é uma escolha definitiva, enquanto que Sapsilas com suas aguas mais quentes será o refugio dos menos corajosos. A praia de Lámpi é muito bonita, coberta de pedras coloridas. Os pequenos e quase inabitados ilhotes de Arkoi valem a pena serem visitados, então apanhe uma barca de Skala e vai até Maráthi pelas suas aguas cristalinas e delicioso peixe fresco.